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Lula e Trump mantêm diálogo telefônico de 30 minutos nesta segunda-feira


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Nesta segunda-feira (6/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ligação de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em contatos que duraram cerca de 30 minutos. O tom foi amistoso, e os dois líderes recordaram a “química” observada durante seu encontro na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.


Durante a conversa, Lula ressaltou que o Brasil é um dos três países do G20 com os quais os EUA mantêm superávit na balança comercial de bens e serviços. Ele formalizou o pedido para que os Estados Unidos retirem a sobretaxa de 40 % sobre produtos nacionais e revoguem medidas restritivas que atingem autoridades brasileiras.


Próximos passos: interlocutores e encontros previstos


Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio como interlocutor para continuar as negociações com representantes do governo brasileiro. Do lado brasileiro, a interlocução caberá ao vice-presidente Geraldo Alckmin, ao ministro de Relações Exteriores Mauro Vieira e ao ministro da Fazenda Fernando Haddad.


Ambos os presidentes concordaram em realizar um encontro presencial em breve. No diálogo, Lula sugeriu dois possíveis palcos diplomáticos: a Cúpula da ASEAN, na Malásia, e a Conferência do Clima (COP30), a ser realizada em Belém (PA). Ele também disse estar disposto a viajar aos Estados Unidos para fortalecer a interlocução bilateral.


Para facilitar a comunicação direta, os presidentes trocaram números de telefone. Na comitiva brasileira, estavam presentes, além de Alckmin, Vieira e Haddad, os ministros Sidônio Palmeira e o assessor especial Celso Amorim.


Contexto comercial e desafios da relação bilateral


O telefonema ocorre em meio à tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos. Causas recentes envolvem sobretaxas impostas pelos EUA a produtos brasileiros e restrições aplicadas a autoridades brasileiras. Recentemente, os próprios Estados Unidos anunciaram a retirada da sobretaxa de 10 % sobre algumas exportações brasileiras, incluindo celulose e ferro-níquel.



Do ponto de vista econômico, o Ministério da Fazenda projeta que o impacto do “tarifaço” dos EUA pode ser modesto para o PIB agregado — cerca de 0,2 ponto percentual entre agosto de 2025 e dezembro de 2026.


 Ainda assim, setores industriais como máquinas, metalurgia, eletrônicos e têxteis podem sofrer efeitos mais expressivos.



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