top of page

Lula defende soberania e negociação em reunião ministerial no Planalto

Presidente reforça multilateralismo, critica tarifas dos EUA e pede mudanças na governança global

Foto: Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduziu nesta terça-feira (26) a segunda reunião ministerial de 2025, no Palácio do Planalto. Ele destacou a defesa da soberania nacional, a importância da negociação internacional e a necessidade de mudanças nas instituições de governança global.


Durante o encontro, Lula afirmou que o Brasil não aceitará ser tratado como subalterno em negociações comerciais e políticas, reforçando a busca por consensos em condições de igualdade.


Foto: Palácio do Planalto
Foto: Palácio do Planalto

"Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é a sermos tratados como se fôssemos subalternos.”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República



Tarifas dos EUA e impactos no Brasil


As tarifas de até 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros foram um dos principais pontos discutidos. O vice-presidente Geraldo Alckmin detalhou que 41,3% das exportações brasileiras ficaram de fora dessa taxação, como aeronaves, suco de laranja e ferro-liga.


Outros 23,2% das exportações estão na chamada Seção 232, que aplica tarifas unificadas globalmente. Já 35,6% dos produtos brasileiros, como café, carne, pescado e frutas, permanecem na lista dos 50%.


Programa Brasil Soberano


Alckmin anunciou o lançamento do programa Brasil Soberano, que prevê medidas de apoio a exportadores e trabalhadores. O plano destina R$ 40 bilhões em recursos do Fundo Garantidor de Exportações e do BNDES para crédito e financiamento de setores estratégicos.


Relações com o México


Ainda nesta terça-feira, Alckmin iniciou viagem oficial ao México, acompanhado de ministros e empresários. A comitiva terá encontros para ampliar parcerias nos setores agrícola, energético e industrial.


Crises globais: Ucrânia e Gaza


Lula também comentou a guerra entre Rússia e Ucrânia, destacando os altos custos financeiros e humanitários. Sobre a Faixa de Gaza, classificou a situação como genocídio e cobrou maior atuação da comunidade internacional.


Governança internacional


O presidente voltou a defender a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. Segundo Lula, mudanças estruturais são necessárias para garantir a capacidade de intervenção em crises humanitárias e conflitos armados.

Comentários


banner niteroi NQQ 300x250px 25 6 25.jpg
Ativo 4_2x.png

© 2023 | TODOS OS CONTEÚDOS DO RADAR TEMPO DE NOTÍCIA PODEM SER

REPRODUZIDOS DESDE QUE NÃO SEJAM ALTERADOS E QUE SE DÊEM OS DEVIDOS CRÉDITOS.

  • https://api.whatsapp.com/send?phone=552198035-5703
  • YouTube
  • Instagram
  • Facebook
bottom of page