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Inovação, dados e poder: como o Brasil busca espaço na nova ordem global

Casa Firjan promove debate sobre geopolítica e tecnologia no Rio

Foto: Vinícius Magalhães
Foto: Vinícius Magalhães

A relação entre inovação tecnológica, uso de dados e poder global pautou o painel “Inovação, dados e poder: a nova ordem global”, realizado pela Casa Firjan, no Rio de Janeiro, durante o Festival Futuros Possíveis.


O encontro discutiu como a disputa entre Estados Unidos e China pela liderança tecnológica redefine as relações internacionais e posiciona países emergentes diante de desafios e oportunidades.


Corrida tecnológica e geopolítica


A inovação deixou de ser apenas um vetor econômico e passou a integrar o campo estratégico global. O domínio sobre tecnologias emergentes, como inteligência artificial e biotecnologia, influencia cadeias produtivas e fluxos de informação que moldam o poder mundial.


Nesse cenário, a soberania digital se torna central. A competição vai além da produção de chips e algoritmos e alcança os padrões regulatórios que impactam diretamente mercados e sociedades.


Posição do Brasil na nova economia digital


A diretora executiva do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Claudia Trevisan, participou do painel e destacou que o Brasil enfrenta um momento decisivo em sua inserção tecnológica no mundo.


“Somos grandes consumidores de tecnologia, mas temos plenas condições de ser também produtores e formuladores de políticas de inovação. O Brasil reúne capital humano, biodiversidade e uma base industrial capaz de gerar vantagens estratégicas em áreas como energia, biotecnologia e dados”, afirma.


Trevisan também ressaltou que a transição energética e a sustentabilidade têm papel estratégico no desenvolvimento econômico global e podem posicionar o Brasil de maneira destacada.


Produção de conhecimento e soberania


A transformação digital amplia o valor do conhecimento como ativo nacional. O desenvolvimento de tecnologias próprias está relacionado à autonomia econômica e institucional de países que buscam reduzir dependências externas.


Estratégia para o futuro


O Festival Futuros Possíveis reúne representantes de setores diversos para avaliar tendências globais em tecnologia, economia, ciência e sustentabilidade.


De acordo com estudos do Lab de Tendências da Firjan, a interseção entre dados, poder e tecnologia deve orientar políticas públicas e decisões empresariais nos próximos anos.


A Casa Firjan reforça que compreender esse novo cenário é essencial para que o país participe da definição de marcos regulatórios e modelos de desenvolvimento que já estão em transformação.


Decisões que moldam o amanhã


O debate aponta que as escolhas tecnológicas adotadas atualmente influenciarão a posição do Brasil no sistema internacional nas próximas décadas. Competitividade industrial, proteção de dados e incentivos à pesquisa se tornam fatores estratégicos em um ambiente global marcado pela digitalização e pela disputa por liderança tecnológica.

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