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PF indicia Bolsonaro e mais 36 por tentativa de golpe de Estado

Redação RT Notícia

PF indicia Bolsonaro por tentativa de golpe. Foto; Valter Campanato/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quinta-feira (21) o inquérito que investiga a existência de uma organização criminosa acusada de tentar impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, em 2022. O relatório final da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).


Indiciados e acusações


Entre os indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, o presidente do PL Valdemar Costa Neto e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Souza Braga Netto.


Outras 29 pessoas também foram indiciadas, incluindo Ailton Gonçalves Moraes Barros, Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, Amauri Feres Saad, Anderson Lima de Moura, Angelo Martins Denicoli, Bernardo Romão Correa Netto, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Carlos Giovani Delevati Pasini, Cleverson Ney Magalhães, Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Fabricio Moreira de Bastos, Fernando Cerimedo, Filipe Garcia Martins, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques de Almeida, Helio Ferreira Lima, José Eduardo de Oliveira e Silva, Laercio Vergilio, Marcelo Bormevet, Marcelo Costa Câmara, Mario Fernandes, Nilton Diniz Rodrigues, Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Rafael Martins de Oliveira, Ronald Ferreira de Araujo Júnior, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, Tércio Arnaud Tomaz e Wladimir Matos Soares.


Provas e investigação


A PF informou que as provas contra os indiciados foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos. Essas diligências incluíram quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas autorizadas pelo Poder Judiciário.


Estrutura da organização criminosa


As investigações revelaram que os envolvidos se organizaram por meio de divisão de tarefas, permitindo a individualização das condutas e a identificação de seis núcleos principais: Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral, Incitação de Militares ao Golpe de Estado, Jurídico, Operacional de Apoio às Ações Golpistas, Inteligência Paralela e Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.


Conclusão da PF


Com a entrega do relatório final, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.


Bolsonaro ataca Moraes


Bolsonaro se manifestou nesta quinta-feira (21) após ser indiciado pela Polícia Federal (PF). O ex-presidente acusou Moraes de conduzir o inquérito de forma irregular, ajustando depoimentos e prendendo sem denúncia. "O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei", afirmou o ex-presidente.


Aguardando Orientações do Advogado


Bolsonaro declarou que aguardará orientações de seu advogado antes de fazer mais comentários sobre o indiciamento, cujo conteúdo ainda está sob sigilo. "Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar", completou.


*Com informações da Agência Brasil e agências de notícias

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