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Lula defende criação do Estado da Palestina ao lado de Israel em conferência da ONU

Presidente reafirma apoio à solução de dois Estados para pacificação do Oriente Médio

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta segunda-feira (22), a implementação da solução de dois Estados para pacificação do Oriente Médio: o Estado da Palestina e o Estado de Israel.


“O que está acontecendo em Gaza não é só o extermínio do povo palestino, mas uma tentativa de aniquilamento de seu sonho de nação. Tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir”, disse Lula na conferência.


Lula participou da segunda sessão da Conferência Internacional de Alto Nível para a Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, realizada em Nova York. A reunião foi convocada por França e Arábia Saudita e antecedeu a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).


Solução de dois Estados


Segundo o governo brasileiro, a paz, a segurança e a estabilidade na região dependem da criação de um Estado palestino independente e viável, coexistindo com Israel, dentro das fronteiras de 1967. A proposta inclui a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como capital da Palestina.


Lula destacou que a questão palestina surgiu há 78 anos, quando a Assembleia Geral da ONU aprovou o Plano de Partilha, que previa dois Estados. O presidente ressaltou que, desde então, apenas Israel se materializou.


Multilateralismo e papel da ONU


Durante o discurso, Lula afirmou que o conflito entre Israel e Palestina simboliza os desafios enfrentados pelo multilateralismo e criticou o uso do veto no Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, compromete o papel da instituição de evitar atrocidades.


O presidente defendeu ainda a criação de um órgão inspirado no Comitê Especial contra o Apartheid, que foi fundamental para o fim do regime de segregação racial na África do Sul. Para Lula, assegurar o direito de autodeterminação da Palestina é um passo essencial para fortalecer o multilateralismo.


Condenação ao Hamas e defesa de civis


O presidente brasileiro destacou que o Brasil condenou de forma enfática os atos cometidos pelo Hamas. No entanto, ressaltou que o direito de defesa não pode ser utilizado para justificar ataques a civis.


Lula afirmou que nada justifica a morte de mais de 50 mil crianças, a destruição da maioria das residências palestinas ou o uso da fome como arma de guerra. Ele também condenou ataques contra pessoas em busca de ajuda humanitária.


*Com informações da Agência Brasil

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