Luiz Marinho defende mobilização para aprovação do fim da jornada 6x1
- Redação RT Notícia
- 26 de set.
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que a mobilização social é fundamental para que o Congresso Nacional avance no debate sobre o fim da jornada 6x1. A declaração foi dada nesta quinta-feira (25), durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro.
Segundo ele, a pauta trabalhista encontra dificuldades para tramitar no Congresso e, por isso, a pressão popular é essencial para que as mudanças sejam analisadas.
Redução da carga horária semanal
Marinho destacou que o Brasil está pronto para reduzir a carga máxima de 44 para 40 horas semanais. Ele classificou a escala 6x1 como uma das mais difíceis para os trabalhadores, principalmente para as mulheres, e defendeu a renovação desse modelo.
O ministro ressaltou que outros países já eliminaram a jornada nesse formato e que o movimento sindical deve se manter mobilizado para viabilizar a mudança.
Saúde mental no ambiente de trabalho
O ministro também falou sobre a importância de garantir condições adequadas no ambiente de trabalho. Para ele, empresas que oferecem um espaço saudável contribuem para a produtividade, redução de acidentes e diminuição do absenteísmo.
De acordo com Marinho, o Ministério do Trabalho está aberto para apoiar empresas e sindicatos na busca de soluções para melhorar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.
Seguro Defeso terá mudanças em outubro
Outra pauta abordada foi o Seguro Defeso, benefício pago a pescadores artesanais durante o período de reprodução dos peixes. O ministro informou que, a partir de outubro, a habilitação dos beneficiários passará a ser responsabilidade da sua pasta, antes realizada pelo Ministério da Previdência.
A medida busca ampliar a fiscalização e evitar pagamentos indevidos. Segundo Marinho, apenas pescadores que sobrevivem exclusivamente da atividade terão direito ao benefício.
Sindicatos e negociações coletivas
Luiz Marinho também destacou a necessidade de fortalecimento dos sindicatos. Ele alertou para o enfraquecimento das entidades e reforçou que a participação dos trabalhadores é fundamental para negociações coletivas mais eficazes.
Segundo o ministro, acordos trabalhistas poderiam ser mais resolutivos se houvesse maior mobilização sindical.









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