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Festival do Rio 2025 destaca a força e a diversidade do cinema nacional

Evento exibiu mais de 300 produções e consolidou-se como um dos principais encontros audiovisuais da América Latina

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil



O Festival do Rio 2025 encerrou sua 27ª edição com uma programação que reuniu artistas, produtores e público em uma celebração do cinema nacional. Ao longo de dez dias, mais de 300 filmes foram exibidos em salas da cidade, com recorde de público e o retorno dos prêmios de voto popular.


A diretora do evento, Ilda Santiago, destacou a importância do festival como espaço de diálogo entre realizadores e espectadores. Segundo ela, o evento reafirma a pluralidade de olhares e a força das produções brasileiras no cenário audiovisual.


Produção nacional se destaca entre os premiados


Das produções exibidas, 120 eram brasileiras, distribuídas entre mostras competitivas, estreias e retrospectivas.


O Troféu Redentor de Melhor Longa de Ficção foi concedido a Pequenas Criaturas, dirigido por Anne Pinheiro Guimarães. A diretora afirmou que o filme reflete memórias familiares e questões relacionadas à maternidade e ao tempo. A produção será lançada nos cinemas no primeiro semestre de 2026, com distribuição da Filmes do Estação.


O prêmio de Melhor Documentário foi para Apolo, de Tainá Müller e Ísis Broken. Em sua estreia na direção, Tainá destacou o simbolismo do reconhecimento no Dia das Crianças e o papel do filme na representação da diversidade.


Ato Noturno*, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, recebeu o prêmio de Melhor Filme Brasileiro no Prêmio Félix e Melhor Roteiro na Première Brasil.


Klara Castanho foi premiada como Melhor Atriz por #SalveRosa, e Gabriel Faryas recebeu o prêmio de Melhor Ator por Ato Noturno.

Entre os documentários, Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins, recebeu o Prêmio Especial do Júri e o Voto Popular.


Diversidade e presença feminina marcam a edição


A edição deste ano teve forte presença feminina entre diretoras e atrizes premiadas. Anne Pinheiro Guimarães, Suzanna Lira (#SalveRosa), Mini Kerti (Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui) e Cíntia Domit Bittar (Virtuosas) estiveram entre as realizadoras de destaque.


Suzanna Lira, vencedora do Voto Popular de Melhor Longa de Ficção, lembrou que o reconhecimento do público é um incentivo à continuidade das produções brasileiras.

Leandra Leal e Ângela Leal também foram homenageadas com o Prêmio Especial do Júri por Nada a Fazer.


Nos bastidores, profissionais e artistas ressaltaram o papel do festival como espaço de resistência cultural e fortalecimento da indústria audiovisual. A assessora de imprensa Anna Luiza Müller destacou o entusiasmo em torno das produções nacionais e o desafio de ampliar o alcance do cinema brasileiro.


Premiação internacional amplia horizontes do evento


Além das produções nacionais, o festival ampliou o espaço para filmes estrangeiros com novas categorias de voto popular.


O Prêmio Félix Internacional foi concedido a A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess), das australianas Leela Varghese e Emma Hough-Hobbs. O documentário Copacabana, 4 de Maio, do brasileiro Allan Ribeiro, recebeu o prêmio de Melhor Documentário Internacional.


Com sessões esgotadas, debates e encontros de mercado promovidos pelo RioMarket, o Festival do Rio 2025 reafirmou seu papel como ponto de encontro entre gerações e como vitrine da produção audiovisual nacional e internacional.


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