EUA revogam vistos de integrantes do Mais Médicos e provocam reação do governo brasileiro
- Redação RT Notícia
- 14 de ago.
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Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que o programa continuará e reforça que “saúde e soberania não se negociam”

O governo dos Estados Unidos revogou os vistos de integrantes do programa Mais Médicos, medida que gerou reação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, a decisão atinge funcionários e ex-funcionários do governo brasileiro e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), além de seus familiares.
Entre os atingidos estão Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do ministério e atual coordenador-geral para a COP30. O governo dos EUA justificou que ambos desempenharam papel na implementação do programa e seriam cúmplices do "trabalho forçado do governo cubano" por meio da iniciativa.
Em declaração nas redes sociais, Padilha afirmou que o Mais Médicos seguirá ativo e destacou que, nos últimos dois anos, o número de profissionais no programa dobrou. Ele disse que a iniciativa é aprovada pela população e que continuará levando atendimento médico a regiões remotas e com escassez de profissionais.
Criado em 2013, o Mais Médicos atende localidades de difícil acesso, vulneráveis e com déficit de profissionais de saúde. Na primeira fase, médicos cubanos foram contratados por meio de cooperação com a Opas, até 2018. Em 2023, o programa foi retomado como Mais Médicos para o Brasil, com prioridade para profissionais brasileiros e inclusão de outras áreas, como odontologia, enfermagem e assistência social.
*Com informações da Agência Brasil









Entendi nada. Por que estão agora querendo prejudicar um programa de saúde, pois "mais médicos" é uma iniciativa para melhor atender à população.
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