Dança pode ser aliada da saúde física, mental e cognitiva, mostra estudo internacional
- Redação RT Notícia
- há 35 minutos
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Uma revisão de estudos publicada na revista Sports Medicine destaca que a dança pode trazer benefícios comparáveis aos dos exercícios físicos estruturados. A pesquisa analisou 27 trabalhos científicos com 1.392 participantes e concluiu que a prática estruturada da dança tem impacto positivo na saúde física, psicológica e cognitiva.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, a dança tem potencial para ser utilizada como ferramenta terapêutica, especialmente em populações idosas e em pacientes com doenças crônicas, como o Parkinson.
Dança melhora sintomas de doenças como Parkinson
Um dos estudos revisados aponta que a dança estruturada pode ser eficaz na reabilitação de pessoas com Parkinson. Os resultados mostraram redução de ansiedade, melhora de sintomas depressivos e avanços na mobilidade e no equilíbrio dos participantes.
De acordo com o fisioterapeuta Felipe Cassiano, do Hospital Israelita Albert Einstein, a combinação entre estímulo físico, cognitivo e social é um diferencial da dança em relação a outras atividades. Ele afirma que a dança pode ser adaptada às limitações motoras, ampliando seu alcance terapêutico.
Integração social é parte dos efeitos positivos
A pesquisa também ressaltou o papel da interação social proporcionada pelas atividades de dança. O ambiente coletivo e o engajamento em grupo podem fortalecer redes de apoio e prevenir o isolamento social, especialmente entre idosos.
Segundo Cassiano, atividades em grupo promovem a sensação de pertencimento, aumentam a motivação e contribuem para o bem-estar emocional. Ele também destaca o papel da música e do movimento na redução do estresse.
Proposta de uso em estratégias públicas de saúde
A análise sugere que a dança pode ser incorporada em estratégias de saúde pública e em programas clínicos para promover ganhos amplos e sustentáveis. Para os pesquisadores, a abordagem criativa pode facilitar a adesão da população a práticas corporais e contribuir para a qualidade de vida.
O estudo defende que contextos mais acessíveis e agradáveis favorecem a prática regular de atividades físicas, contribuindo para a promoção da saúde em diversas faixas etárias.
Com informações da Agencia Einstein
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