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No Brasil, a campanha de vacinação contra a gripe iniciada em março deste ano ainda enfrenta desafios significativos de adesão por parte da população-alvo. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam que apenas 22% do público-alvo, estimado em 75,8 milhões de pessoas, recebeu a imunização até o momento, totalizando 14,4 milhões de doses aplicadas.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a expectativa agora é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela ressaltou a importância da vacinação, especialmente para grupos prioritários como idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e professores da rede pública de ensino. No entanto, mesmo com a disponibilidade gratuita da vacina pela rede pública de saúde, a cobertura vacinal ainda está aquém do esperado.
Entre os estados com as menores taxas de vacinação, destacam-se o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia e Rio de Janeiro, com percentuais variando entre 13,78% e 17,76%. Essa baixa adesão é preocupante, pois deixa parte da população vulnerável à gripe, uma doença que pode trazer complicações sérias, principalmente para os grupos de risco.
Uma das novidades deste ano é a mudança na estratégia de vacinação, que passou a ocorrer no primeiro semestre nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e no segundo semestre na região Norte. Essa alteração busca adequar o calendário vacinal às particularidades climáticas de cada região, visando aumentar a eficácia da imunização.
A composição da vacina contra a gripe em 2024 foi desenvolvida para proteger contra os vírus Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, representando uma importante medida de prevenção em meio à pandemia de COVID-19.
Diante desse cenário, especialistas afirmam que é fundamental que a população se conscientize sobre a importância da vacinação contra a gripe, buscando se imunizar dentro do período da campanha. Além de proteger a si mesmos, os indivíduos vacinados contribuem para a redução da circulação do vírus influenza na comunidade, protegendo também aqueles que não podem receber a vacina por questões de saúde.
Para mais informações sobre locais de vacinação e grupos prioritários, os interessados podem buscar orientações junto aos órgãos de saúde de suas respectivas cidades.
Com informações da Agência Brasil
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