A cidade de Niterói se une ao movimento Janeiro Branco, destacando a importância da saúde mental. Com a décima edição da campanha, o foco deste ano é "Saúde mental enquanto há tempo! O que fazer agora?". A iniciativa busca promover a conscientização e o cuidado preventivo em relação à saúde psicológica.
O Sistema Único de Saúde (SUS) local dispõe de uma Rede de Saúde Psicossocial (RAPS) composta por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) direcionados para adultos e jovens em situações de intenso sofrimento psíquico. Estes centros desempenham um papel crucial na oferta de cuidados especializados, integrando-se a outros serviços da RAPS.
Adicionalmente, a cidade oferece diversos dispositivos, como Ambulatórios de Saúde Mental, Centro de Convivência e Cultura, Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil e Residências Terapêuticas. Estas últimas são importantes na reintegração social de pessoas que passaram períodos prolongados em instituições asilares, oferecendo um ambiente propício à reabilitação psicossocial.
“As residências terapêuticas, são uma política de moradia para aqueles que, devido aos longos períodos institucionalizados, perderam laços sociais e vínculos familiares. São casas pensadas a partir das demandas dos usuários onde eles podem exercer em liberdade seus direitos, contribuindo com a reabilitação psicossocial”, explica Eduardo Gomes, gerente de Saúde Mental da Fundação Estatal de Saúde (FeSaúde) de Niterói.
O Centro de Convivência proporciona atividades diversas, incluindo projetos de geração de renda e expressão artística, enquanto a Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil e o Hospital Psiquiátrico de Jurujuba atuam no suporte a crianças e adolescentes em situações delicadas.
Por fim, o Programa Médico de Família serve como ponto de acesso aos serviços do SUS, encaminhando pacientes para os cuidados especializados conforme necessário.
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