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Reflexões sobre as escolhas eleitorais e os riscos da ascensão de lideranças extremistas



Pelé, o eterno gênio da bola, uma vez declarou que o brasileiro não sabia votar. Em plena época da ditadura, essa afirmação polêmica gerou uma repercussão negativa que ressoou por todo o país. Décadas depois, após inúmeras eleições, essa provocação nos convida a refletir sobre algumas escolhas eleitorais que, por vezes, se revelam exóticas e conduzem a projetos econômicos quase sempre destinados ao fracasso.


No cenário político atual, testemunhamos a ascensão de candidatos de extrema-direita que, com suas políticas ultraliberais e discursos antisistema, tentam conquistar eleitores incautos. Muitas vezes, essas figuras são apoiadas por um discurso negacionista e uma intolerância feroz a tudo o que lhes parece diferente. No entanto, seus argumentos raramente convencem os mais informados, que reconhecem o perigo por trás de suas promessas vazias.


Enquanto países como França e Inglaterra parecem estar exorcizando esses fantasmas do apocalipse, outros ainda experimentam ou já experimentaram as consequências nefastas da ascensão dessas lideranças. No Brasil, os quatro anos de governo Bolsonaro deixaram o país atolado em uma crise econômica profunda e, ainda pior, resultaram em inúmeras vidas perdidas devido à gestão desastrosa da pandemia global.


A Argentina, por sua vez, enfrenta um período de turbulência sob a política econômica de Javier Milei, que tem exacerbado a fome e o desemprego entre uma população cada vez mais desesperançada. O discurso de indignação com "tudo isso que está aí" engana os ingênuos e alimenta a revolta, resultando em governos que se tornam verdadeiros desastres para seus países.


No Brasil, as próximas eleições municipais já começam a reservar surpresas indesejáveis para aqueles que se preocupam com a qualidade da nossa democracia. Entre os novos protagonistas, destaca-se Pablo Marçal, um influenciador digital, com passado nebuloso, que  apesar de sua popularidade nas redes sociais, é ainda um neófito na política e parece desprovido de um projeto consistente de governo.


Sua ascensão como "a grande novidade" dessa fase da eleição, evidencia um fenômeno preocupante: o crescente desinteresse dos eleitores por propostas concretas, substituído por uma busca por figuras carismáticas e discursos superficiais.


Esses tempos desafiadores exigem que os cidadãos estejam mais atentos e críticos do que nunca. Precisamos escolher líderes comprometidos com a verdade, com a justiça social e com o bem-estar de todos os brasileiros. A democracia é um bem precioso, e sua defesa começa no voto consciente.


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