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Reagir a provocador fascista não é quebra de decoro; Glauber fica!


Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Um provocador típico da organização neofascista chamada MBL proferiu uma série de agressões verbais contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), no interior da Câmara dos Deputados, culminado com ofensas à mãe do parlamentar, que se encontrava no leito de morte e veio a falecer dez dias depois.


Como não se trata fascista com flores, Glauber reagiu com um bem dado pé na bunda do sujeito. Onde está a quebra de decoro nesta justa indignação?


Como um Conselho de Ética que ainda mantém o mandato de uma parlamentar, como Carla Zambelli, pistoleira que perseguiu um cidadão na rua de arma em punho; ou do deputado Gustavo Gayer, que dirigindo bêbado provocou a morte de três pessoas; ou ainda de Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco,  pode cassar Glauber Braga, um deputado combativo, que pauta seu mandato pela defesa de seus ideais e por compromissos populares.


Crítico contundente do orçamento secreto e da falta de transparência na destinação de emendas, objeto inclusive de decisões moralizadoras por parte do ministro Flávio Dino do STF e de processos criminais que tramitam na Corte, Glauber despertou a ira de boa parte das bancadas conservadoras do Centrão, além, é claro, da extrema-direita, a quem enfrenta corajosamente na Câmara. 


Tudo leva a crer que a cassação do deputado fluminense seja algo já tramado e decidido por forças poderosas da Casa, conforme revela a pressa com que o Conselho de Ética deliberou pela cassação, por 13 votos a 5.


Contudo, o estilo aguerrido do deputado segue como um obstáculo para os que pretendem calar sua voz. Levando a resistência às últimas consequências, ele passou as duas últimas noites dentro da Câmara dos Deputados, de onde só pretende sair ao fim do processo, e está em greve de fome. 


Além da votação em plenário, ainda cabe recurso da decisão do Conselho de Ética à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois, resta o caminho do Supremo.


Glauber fica!

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