Em assembleia realizada no Largo do Machado, nesta quinta-feira (18), os profissionais da educação do Estado do Rio decidiram pela continuidade da greve, iniciada no dia 17 de maio.
Os professores e funcionários administrativos reivindicam a implementação do piso nacional do magistério para os docentes e o piso dos funcionários administrativos. De acordo com o Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio, "enquanto o piso nacional é de R$ 4.420, o professor de uma escola estadual tem um piso de R$ 1.588.
Segundo o SEPE , são mais de 60 mil professores e 17 mil funcionários que trabalham nas 1.280 escolas espalhadas por todo o estado e que são responsáveis pelo atendimento de mais de 700 mil alunos.
De acordo com a entidade, o Rio de Janeiro paga o pior salário do Brasil para os educadores da rede estadual: enquanto o piso nacional é de R$ 4.420, o professor de uma escola estadual tem um piso de R$ 1.588 como vencimento base (18h). Os funcionários administrativos recebem um piso menor do que o salário mínimo.
"Os funcionários administrativos (serventes, merendeiras, porteiros, inspetores de alunos etc), em sua maioria, recebem um piso menor do que o salário mínimo (R$ 802,00)", afirmou a instituição.
A categoria aprovou a realização de atos todos os dias em que o Projeto de Lei do governo for discutido, além de nova assembleia geral no dia 23 de maio.
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