
O Projeto OctoNiterói comprova que o crochê pode ser uma ferramenta importante para a recuperação de bebês internados. Os bonecos-polvos criados pelos voluntários ajudam a manter a conexão entre o bebê e o útero, com a cabeça simulando o útero e os tentáculos, o cordão umbilical. A iniciativa é apoiada pelo Hospital Pediátrico Getulio Vargas Filho e o Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP).
Nesta quarta-feira (26/04), novas doações de polvinhos em crochê foram feitas aos bebês do Getulinho. Os voluntários, coordenados por Monica Mattos, pedem doações de linhas e fibras na sede da Casa Azul, no Fórum de Economia Solidária de Niterói e na Feira da Praça das Águas na Rua Amaral Peixoto, no Centro.
A mãe Vitoria Jessica comentou sobre o benefício do projeto para seus gêmeos prematuros: "meus filhos Noah e Gael ganharam os brinquedos de vocês quando nasceram prematuros no HUAP. Hoje eles estão 100% bem e continuam brincando com os polvos".
A diretora da unidade, Elaine López, afirmou que ficou feliz por participar dessa nova fase do Projeto Polvo e que são muito bem-vindos ao Getulinho. Liana Ribeiro, uma das voluntárias, explicou que o projeto começou na Dinamarca em 2013 e que o objetivo é sensibilizar o ambiente de doenças de forma humanizada para a família.
O projeto também ajuda entidades como a APAE e um asilo em São Gonçalo, além de vender artefatos como bolsas para ajudar no financiamento. O projeto OctoNiterói comprova que o crochê pode ser uma ferramenta útil para a recuperação de bebês internados.
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