Em nota divulgada nesta terça-feira, a Polícia Federal (PF) refuta as especulações sobre um suposto acordo de delação premiada no caso Marielle Franco, conforme informações divulgadas pela Agência Brasil (EBC). A PF esclarece que até o momento apenas uma delação foi homologada nas investigações.
Segundo a PF, que conduz as investigações há aproximadamente onze meses, o trabalho tem sido realizado em parceria com órgãos como o Ministério Público, respeitando critérios técnicos e mantendo o sigilo necessário. A única delação até o momento é a do ex-policial militar Élcio de Queiroz, condutor do veículo usado no crime, homologada pelo Poder Judiciário em julho do ano passado.
A nota surge em resposta a alegações na imprensa de que Ronnie Lessa, também ex-policial militar, teria aceitado um acordo de delação premiada, fornecendo informações sobre o mandante do crime. A PF não confirma essas informações e ressalta que a divulgação de detalhes que não condizem com a realidade compromete as investigações.
A suposta novidade no caso provocou reações da família de Marielle, com a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco reafirmando o compromisso com a busca por justiça. A PF alerta que informações equivocadas prejudicam o trabalho investigativo e expõem cidadãos.
Reações e Críticas à Imprensa:
A vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle, expressou preocupação com a atuação irresponsável de alguns veículos de imprensa, acusando-os de buscar cliques a qualquer custo. Ela enfatiza, no entanto, que a imprensa desempenha um papel crucial no andamento das investigações, elucidação e punição dos envolvidos, tanto executores quanto mandantes.
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