Propostas serão levadas ao G20
Os Movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada, reunidos no G20 Social, propõem aos líderes do G20 a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a taxação das grandes fortunas dos super-ricos. As propostas serão entregues ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que as repassará aos líderes do G20.
Taxação dos super-ricos
Uma das plenárias realizadas discutiu a taxação dos super-ricos. A proposta defende a taxação igual em todos os países, com os recursos arrecadados destinados a um fundo de financiamento de políticas sociais, ambientais e culturais. A vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, destacou que o objetivo é melhorar a justiça social por meio da tributação dos super-ricos.
“A ideia é ampliar a arrecadação para que, de fato, isso volte à sociedade para investimentos em políticas públicas e sociais. O debate para elaboração do texto foi super-rico. Teve representantes de universidades, de movimentos sociais, dos trabalhadores. Foi bem importante porque a gente está construindo juntos”, disse Adriana.
Reforma da governança global
Representantes de entidades e movimentos sociais discutiram a proposta de reforma da governança global. O texto pede que os organismos internacionais reflitam a realidade geopolítica contemporânea, ampliando a participação dos países do Sul Global. A proposta também defende a necessidade de alterar o modelo decisório do FMI e do Banco Mundial para refletir a importância econômica do Sul Global.
Participação social nos organismos internacionais
Uma terceira proposta aprovada no G20 Social pede a ampliação da participação social nos organismos internacionais para dar legitimidade e eficácia às instituições multilaterais. O grupo destaca a importância de incluir a sociedade civil historicamente sub-representada nas decisões multilaterais.
*Com informações da Agência Brasil
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