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Instituto Dom Phillips é inaugurado para preservar saberes da Amazônia

Redação RT Notícia

Alessandra Sampaio preside o Instituto Don Phillips. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Na semana que marca dois anos do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, um novo instituto foi criado para homenagear e perpetuar a paixão de Dom pela Amazônia. O Instituto Dom Phillips, lançado por sua viúva, Alessandra Sampaio, e amigos, é uma organização sem fins lucrativos que visa disseminar os saberes tradicionais da população amazônida e ecoar as vozes da Amazônia.


A nova instituição pretende ser uma plataforma para a educação descolonizada e para o desenvolvimento de projetos que promovam o conhecimento e a proteção da Amazônia. Através de uma abordagem educativa e colaborativa, a entidade visa criar espaços para a construção coletiva e a articulação em rede dos diversos saberes e cuidadores da floresta.


Dom Phillips, que visitou a Amazônia pela primeira vez em 2015 a trabalho, dedicou-se a documentar e proteger o bioma e seus povos. O instituto buscará continuar esse trabalho por meio de projetos educacionais que destacam a importância dos saberes tradicionais e a conservação do meio ambiente.


A iniciativa é uma resposta ao legado deixado por Dom, que enxergava na Amazônia um complexo cenário social e econômico. Segundo Alessandra Sampaio, a organização visa abordar não só a sustentabilidade e a proteção da flora e fauna, mas também as necessidades das pessoas que vivem na região e enfrentam diversas adversidades.


O lançamento do instituto ocorre em um momento crítico, enquanto o processo judicial contra os acusados pelo assassinato de Dom e Bruno está em andamento. Os responsáveis pelo instituto ressaltam a necessidade urgente de proteger os defensores da Amazônia e garantir a justiça para os crimes cometidos na região.


Com informações da Agência Brasil






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