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Redação RT Notícia

Hábitos saudáveis podem reduzir o risco de demência, aponta estudo

Controlar fatores de risco é essencial para prevenir demência e manter a saúde cognitiva. Segundo a Lancet Comission on Dementia, até 45% dos casos podem ser evitados




Fatores de risco e prevenção


A atualização do relatório da Lancet, publicada em agosto de 2024, lista 14 fatores-chave para a prevenção da demência, incluindo dois novos: o comprometimento da visão e o aumento do colesterol LDL. De acordo com especialistas, adotar hábitos saudáveis ao longo da vida pode reduzir significativamente os riscos de declínio cognitivo.


Segundo a geriatra Thais Ioshimoto, do Hospital Israelita Albert Einstein, a prevenção começa na infância com o acesso à educação, essencial para o estímulo das redes neurais. Além disso, manter o cérebro ativo, aprendendo novas habilidades, é crucial para a saúde cognitiva. "É preciso aprender algo novo, como uma nova língua, um novo jogo ou tocar um instrumento musical", destaca a médica.


Importância de hábitos saudáveis


Além do estímulo cognitivo, a prática de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática de exercícios físicos, não fumar e reduzir o consumo de álcool, são fundamentais. Esses hábitos também previnem doenças cardiovasculares, que estão associadas ao aumento do risco de demência.


Cuidados com a visão e audição


Problemas de visão e audição também podem influenciar no desenvolvimento da demência. A perda auditiva está associada a um aumento do risco, devido à privação de estímulos cognitivos e ao isolamento social. Já a perda visual pode ser consequência de doenças crônicas, como diabetes, o que reforça a importância de check-ups regulares e tratamento adequado.


A influência do envelhecimento populacional


Atualmente, 57 milhões de pessoas vivem com demência no mundo, e a projeção é de que esse número chegue a 153 milhões em 2050, em razão do envelhecimento populacional. Apesar desse aumento, especialistas destacam que políticas públicas e mudanças nos hábitos de vida podem reduzir o impacto da doença. Segundo Ioshimoto, a mudança de hábitos não precisa ser brusca: "Comece com pequenas mudanças. Quando você percebe o benefício, isso o motiva a continuar".


Fonte: Agência Einstein 

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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