Autoridades do governo federal utilizaram suas redes sociais para desmentir informações falsas sobre a suposta interrupção das ações para as vítimas dos temporais que afetaram o Rio Grande do Sul.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), publicou na rede social X (antigo Twitter). "Alerta de fake news: É falsa a informação de que as doações devem ser distribuídas em Lajeado (RS) por orientação do Governo Federal. O Governo já destinou R$ 741 milhões para atender as cidades atingidas, e segue dando todo o apoio necessário para os municípios do Rio Grande do Sul".
O ministro da Secom, Paulo Pimenta, também se pronunciou: "Não vamos tolerar nenhuma Fake News. Tentativa de uso político com divulgação de mentiras deve ser denunciada sempre. Respeitem a tragédia e a dor das famílias!!"
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, classificou o caso como um “crime” e informou que a Polícia Federal (PF) já está analisando a situação. Ele enfatizou: "Reitero que fake news é crime, não é 'piada' ou instrumento legítimo de luta política. Esse crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode gerar pânico e aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia A Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as disposições previstas na lei".
Outra denúncia de fake news mobilizou o governo nesta segunda-feira (11). O advogado-geral da União, Jorge Messias, pediu investigação sobre o jornalista Alexandre Garcia por divulgação de informações falsas a respeito da tragédia no Rio Grande do Sul causada pelas chuvas.
Em um programa da "Revista Oeste", o jornalista afirmou que não foram só as fortes chuvas as responsáveis pelos danos. Sem apresentar provas, ele disse que três represas construídas em "governo do PT" tiveram as comportas abertas junto com as tempestades, o que aumentou o volume de água e causou as enxurradas.
Para o advogado-geral da União, esse tipo de conduta é "inaceitável", ainda mais em um momento de dor das famílias afetadas pela tragédia. "Determinei à Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia a imediata instauração de procedimento contra a campanha de desinformação promovida pelo jornalista. É inaceitável que, nesse momento de profunda dor, tenhamos que lidar com informações falsas", afirmou Jorge Messias no Twitter.
Da redação com Agência Brasil
Comments