O Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) está se preparando para sediar o 2º Fórum de Acessibilidade e Inclusão, que ocorrerá de sexta-feira (15) até domingo (17). Este evento coincide com o Mês de Luta das Pessoas com Deficiência e do protagonismo surdo, destacando a importância da inclusão social. Comparado ao primeiro evento em abril de 2022, o fórum deste ano terá um dia a mais e ocorrerá das 11h às 17h, oferecendo uma programação gratuita e diversificada.
O projeto, promovido pela Escola do Olhar, visa facilitar a troca de experiências, reflexões e vivências relacionadas à acessibilidade, destacando seu papel na democratização da educação e da cultura e na construção de uma sociedade inclusiva e plural. Rita Serafim, analista de educação e acessibilidade da escola, observou que "ampliando também a programação, a gente consegue trazer mais visibilidade para algumas parcerias e, este ano, vamos lançar alguns projetos grandes na área da acessibilidade, dentro do fórum".
Um desses projetos se concentra na inauguração de um novo espaço chamado "Conheça o MAR", que será um local de acolhimento para todos os públicos, projetado com uma perspectiva inclusiva. Esse espaço oferecerá conteúdos em braille, comunicação alternativa e audiodescrição, com mobiliário adaptado para diferentes alturas e tamanhos. Também será lançado um e-book sobre a construção do Programa de Acessibilidade, Diversidade e Inclusão, narrando a experiência de 2022.
Em colaboração com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o fórum apresentará um projeto que inclui recursos de comunicação alternativa para visitação autônoma ao museu. Rita Serafim explicou que "será um texto com comunicação alternativa sobre o museu e seu conceito".
Durante os três dias do evento, haverá uma variedade de atividades, como um sarau poético, palestras e oficinas. O programa de domingo (17) será especialmente voltado para a comunidade surda, incluindo autores negros surdos que falarão sobre sua produção literária. A analista da Escola do Olhar enfatizou que "a ideia é que todo mundo se expresse dentro do sarau poético, pessoas surdas, mas não só". O evento também contará com intérpretes para deficientes auditivos e uma feira com produtos de empreendedores surdos.
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