Contagem regressiva para as eleições presidenciais na Argentina (domingo, 19), e a disputa entre o peronista Sergio Massa, da União Pela Pátria, e o ultraliberal Javier Milei, do Liberdade Avança, atinge níveis de tensão máxima. Com a legislação eleitoral argentina proibindo a divulgação de pesquisas na semana que antecede a votação, há incerteza sobre quem será o próximo ocupante da Casa Rosada, a partir de 10 de dezembro.
As pesquisas mais recentes, divulgadas antes do período de restrição, apontam para uma disputa acirrada, mantendo os eleitores em suspense sobre o desfecho desta que é chamada por especialistas de "a mais importante da história argentina".
A pesquisa da AtlasIntel, publicada em 10 de novembro, mostra Javier Milei liderando com 52,1% das intenções de voto, enquanto Sergio Massa registra 47,9%. A margem de erro de 2,2% coloca os candidatos tecnicamente empatados.
Por outro lado, o Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (Celag), em pesquisa de 8 de novembro, aponta uma vantagem para Sergio Massa, com 46,7%, contra 45,3% de Milei. Já o instituto Solmoirago, que também divulgou seu levantamento em 8 de novembro, aposta em uma vitória de Milei, com 44,2%, contra 42,5% de Massa, caracterizando mais um cenário de empate técnico.
O instituto Proyección, cujo último estudo foi publicado em 31 de outubro, destoa dos demais ao mostrar Massa à frente, com 44,6%, contra 33,2% de Milei. Vale ressaltar que o Proyección foi o instituto mais próximo do resultado do primeiro turno, prevendo a liderança de Massa, enquanto outros indicavam a vitória de Milei.
Com 35 milhões de argentinos aptos a votar nas 104.577 seções eleitorais do país, a expectativa é que a rejeição aos candidatos desempenhe um papel crucial na definição do vencedor. Os eleitores argentinos receberão um envelope vazio, escolherão a "boleta" correspondente ao seu candidato em uma cabine privativa e a inserirão no envelope.
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