
Na quarta-feira (3), o deputado estadual Renato Freitas (PT) foi abordado pela Polícia Federal enquanto se dirigia para embarcar em um avião no aeroporto de Foz do Iguaçu (PR). O parlamentar tinha cumprido uma agenda no Ministério dos Povos Indígenas e voltava para Curitiba.
Assim que embarcou na aeronave, Freitas foi retirado da cabine por policiais federais, que o conduziram para o finger (túnel que liga a área de embarque à aeronave) para que ele fosse revistado. Enquanto era conduzido, o deputado gravou toda a cena com seu celular.
Na sequência, Freitas teve sua mala e corpo revistados, mas os policiais não encontraram nada que impedia seu embarque. Assim, ele foi liberado para entrar novamente na aeronave e desejaram "boa viagem".
Após a repercussão do vídeo, a Polícia Federal divulgou uma nota informando que Freitas teria se recusado a se submeter a medidas adicionais de segurança estabelecidas pela Resolução, no aeroporto de Foz do Iguaçu/PR. O deputado, entretanto, nega que tenha se recusado a passar pela revista inicial.
Constantemente alvo de perseguição, Freitas saiu da aeronave humilhado, mas acabou sendo liberado. A abordagem gerou revolta entre os passageiros que estavam no voo, que questionaram o tratamento que o parlamentar recebeu.
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