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Foto do escritorMárcio Kerbel

Conscientização contra a Hanseníase encerra Janeiro Roxo em Niterói


Brasil registrou mais de 10 mil casos novos de hanseníase, mantendo-se em segundo lugar no ranking mundial. Foto: Divulgação MS

Em uma iniciativa para encerrar o Janeiro Roxo, mês dedicado à conscientização sobre a hanseníase, a Prefeitura de Niterói promoveu uma palestra na Policlínica Regional do Barreto Dr. João da Silva Vizella. O evento, realizado às vésperas do Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, celebrado nesta terça-feira (30), abordou a importância do tratamento precoce da doença.


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) organizou a apresentação, que contou com duas palestras. A assistente social Patrizia Vila Real abordou o tema "História da Hanseníase, Estigma e Preconceito", seguida pela dermatologista Vanessa Zagne Bauk, que apresentou o "Panorama Atual, Diagnóstico, Tratamento e Prevenção".


A Secretária Municipal de Saúde, Anamaria Schneider, destacou a relevância do tratamento.

“A hanseníase tem cura e a partir do início do tratamento não há necessidade de qualquer alteração na rotina de vida dos indivíduos, ou seja, eles podem conviver com a família, amigos e trabalhar normalmente”, afirmou.


A coordenadora da unidade, Edna Felix, ressaltou a importância do Janeiro Roxo como um movimento para conscientizar as pessoas sobre a doença.


"Se a pessoa notar manchas de qualquer tonalidade na pele ou caroços na pele deve procurar o serviço de saúde. É uma doença que tem tratamento com prognóstico de cura se a pessoa fizer o tratamento até o final”, explicou Edna.


Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 10 mil casos novos de hanseníase, mantendo-se em segundo lugar no ranking mundial. O governo federal planeja investir cerca de R$ 55 milhões este ano para prevenção e tratamento, priorizando ações em municípios classificados como de alta endemia.


Considerada uma das mais antigas doenças da humanidade, a hanseníase é infecciosa e contagiosa, afetando pele, mucosas e o sistema nervoso periférico. Apesar de curável, a doença pode causar danos irreversíveis se não for diagnosticada e tratada adequadamente.

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