
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (5) o regime de urgência para a análise de um projeto que integra o pacote de cortes de gastos do governo federal. O texto, que ainda precisa ser debatido em plenário, visa reduzir despesas públicas como parte das medidas para ajustar as contas do país.
A aprovação do regime de urgência foi alcançada com 267 votos favoráveis e 156 contrários. Com isso, o projeto poderá ser analisado de forma mais célere, sem necessidade de tramitação nas comissões da Casa. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a medida como essencial para garantir equilíbrio fiscal e dar sinalizações positivas ao mercado.
Entre os principais pontos do pacote está a redução de benefícios fiscais e cortes em áreas específicas, medida que tem gerado preocupação entre parlamentares da oposição e representantes de setores econômicos atingidos.
Por outro lado, o governo prometeu negociar pontos sensíveis para evitar impactos negativos em áreas sociais e produtivas.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta faz parte de um esforço mais amplo para alcançar a meta de déficit zero em 2024. Ele afirmou que as negociações com a base aliada e setores afetados estão em curso e que ajustes no texto são possíveis para preservar investimentos estratégicos.
Entidades do setor produtivo, no entanto, têm alertado para o risco de retração econômica, enquanto especialistas apontam para a necessidade de maior detalhamento sobre os impactos do pacote.
O debate em plenário deverá ocorrer nos próximos dias, com expectativas de votação ainda nesta semana. O governo trabalha para garantir o apoio necessário e avançar com o ajuste fiscal como prioridade na agenda econômica.
Vamos ver quais gastos que vão cortar. Mas é mais certo que vai atingir os funcionários públicos e o cidadão. O salário e os gastos com gabinete dos políticos, com certeza não.
A traição virtual
Traição conjugal